BARBOSA, Maria Carmem Silveira. Por amor e por força: rotinas na educação infantil - Porto Alegre: Artmed, 2006.
1.0 Conceitos
1.1 Ambiente
"é um espaço construído, que se define nas relações com os seres humanos por ser organizados simbolicamente pelas pessoas responsáveis pelo funcionamento e também pelos seus usuários." (p.119)
- O ambiente é um mediador cultural, assim, contribui para a formação dos esquemas cognitivos das crianças.
1.2 Espaços
1.3 Relação do espaço com o ambiente
5.0 conclusão
"O espaço físico é o lugar do desenvolvimento de múltiplas habilidades e sensações e, a partir da sua riqueza e diversidade, ele desafia permanentemente aqueles que o ocupam. Esse desafio constrói-se pelos símbolos e pelas linguagens que o transformam e o recriam continuamente." (p. 120)
- Os espaços são construídos sócio-historicamente, ou seja, foi construído e ainda é construído pelos seres humanos de todas as idades.
- É no espaço físico concreto, segundo a autora, que as crianças pequenas, principalmente bebes, começam a experimentar as sensações.
1.3 Relação do espaço com o ambiente
- O espaço e o ambiente são conceitos diferentes, porém eles não devem está separados, pois em um mesmo espaço físico podem ser criados diferentes ambientes.
- Podemos considerar os espaços e o ambiente como o segundo educador.
2.0 A importância
"A importância do espaço na educação das crianças pequenas é ampliada quando se leva em consideração que a jornada diária nesses lugares é, muitas vezes, equivalente seu horário de vigília." (p.121)
"Segundo Piaget, antes de 3 anos, as crianças por ele pesquisadas não possuíam duas referências fundamentais, que são as de eixo e de distancia. A partir dos espaços vividos, elas vão estruturando as relações topológicas o espaço percebido, as relações projetivas e, finalmente, os espaços concebidos que levam às relações euclidianas." (p.121)
- A fala de Piaget fundamenta o que foi comentado anteriormente sobre o espaço ser considerado um segundo educador, uma vez que é a partir da interação que a criança tem com o meio que ela desenvolve inúmeras funções psicológicas.
- A autora também ressalta que o espaço sozinho não educa e não estimula, mas o que vai desenvolver é a intencionalidade pedagógica proposta por meio de uma rotina.
3.0 A organização do espaço
"A organização do ambiente traduz uma maneira de compreender a infância, de entender seu desenvolvimento e o papel da educação do educador" (p.122)
- Quando organizamos os espaços traduz os objetivos que queremos atingir, além de mostrar quais são valores e as aprendizagens que o educador considera com mais importantes para o desenvolvimento integral da criança.
- Foi criando um mito a respeito da organização desses espaços de educação infantil, no qual se afirma que para construção de espaços caros, complexos e bem elaborados. Entretanto, não é necessário coisas caras para estimular a imaginação da criança.
- A organização deve pensada em refletir também as características das comunidade que envolve a instituição. Os devem ser democráticos.
4.0 Espaços visitados
- A autora discorre sobre inúmeras creches que visitou, no brasil e em diversos países da Europa. Mostrando o que percebeu na instituições privadas e publicas brasileiras e estrangeiras.
- Considerei interessante o que a autora trás sobre o trabalho da limpeza no exterior e no Brasil:
"As crianças europeias aprendem desde cedo a cuidar da limpeza e do ambiente. Os serviços gerais são terceirizados, e as salas são limpas apenas uma vez por dia. Assim, as crianças organizam os pratos usados, varrem, passam um pano úmido nas mesas e limpam o chão [...] A cultura brasileira, com muitos vestígios escravocratas, faz com se tenha sempre uma adulto limpando as salas."
5.0 conclusão
"Deixar o espaço suficientemente pensado para estimular a curiosidade e a imaginação da criança, mas incompleto o bastante para que ela se aproprie e transforme esse espaço pela sua atuação"
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